Reportagem da revista ÉPOCA revela que Pimentel movimentou R$ 3,1 milhões de forma suspeita

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De acordo com agência federal de combate à lavagem de dinheiro, em uma das movimentações, o governador mineiro sacou R$ 150 mil em dinheiro vivo dois meses após as eleições de 2014; o ex-presidente Lula e os ex-ministros Antônio Palocci e Erenice Guerra também movimentaram cifras milionárias

Reportagem exclusiva estampada na capa da revista ÉPOCA desta semana apresenta mais uma grave denúncia contra o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel, do PT. De acordo com a matéria, que tem como título “A fortuna suspeita das estrelas do PT”, relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a agência do governo federal de combate à lavagem de dinheiro, revela que Pimentel, o ex-presidente da República Luis Inácio Lula da Silva e os ex-ministros Antonio Palocci e Erenice Guerra, entre outros correligionários petistas, movimentaram nos últimos anos quase meio bilhão de reais em transações com indício de irregularidades. Continuar lendo

PF suspeita que Pimentel embolsou R$ 500 mil pagos por sindicato a empresa de consultoria, afirma jornal O GLOBO

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Reportagem publicada na edição desta quarta-feira (09/09) do jornal O GLOBO traz mais uma denúncia envolvendo o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel. O escândalo da vez envolve o Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (SINDIEXTRA-MG) que, de acordo com a matéria, pagou R$ 500 mil à OPR Consultoria, empresa ligada ao governador mineiro.

Os pagamentos ocorreram em 2013, quando Pimentel era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “A Polícia Federal suspeita que ele (Pimentel) era o destinatário final dos recursos”, afirma a reportagem. O jornal afirma ainda que Pimentel é amigo do presidente do SINDIEXTRA, Fernando Coura, e que, inclusive, “tentou emplaca-lo como Ministro das Minas e Energia no segundo mandato de Dilma”.

A OPR Consultoria é na verdade a nova razão social da P- 21 Consultoria, que até 2012 tinha como sócios Pimentel e seu antigo assessor na Prefeitura de BH, Otílio Prado. Atualmente, Otílio Prado trabalha como assessor da Secretaria de Estado da Fazenda.

Em menos de duas semanas, é a segunda vez que a imprensa noticia a movimentação suspeita de recursos envolvendo Pimentel e a OPR Consultoria. Reportagem publicada no mesmo jornal “O Globo” em 30/08 já havia noticiado investigação da Polícia Federal sobre ligação do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), com suposto caixa 2 de Fernando Pimentel.

Confira a íntegra da nova matéria de O GLOBO sobre o novo escândalo envolvendo o governador de Minas: Continuar lendo

Governo do PT ignora urgência da duplicação da BR-381

Ainda caminham a passos lentos as obras de duplicação da BR-381. Segundo reportagem do jornal O Tempo, o DNIT retomou, semana passada, as obras paralisadas por falta de pagamento a fornecedores, mas pelo visto foi só para “inglês ver”. A maioria das empresas terceirizadas não reiniciou os trabalhos e quem retomou está com receio de colocar toda a equipe nos canteiros e não ter recursos para pagar os funcionários. Leia aqui: http://bit.ly/1EDUGYt

Reprodução Jornal O Tempo

Além disso, há ainda lotes da obra sem licitação, como o que inclui o trecho entre BH e Caeté eoutro próximo a Monlevade. A duplicação da BR-381 vem sendo prometida desde 2002 nas campanhas de Lula e, posteriormente, virou promessa nas campanhas de Dilma e também do governador eleito Fernando Pimentel. Mas pelo andar da carruagem o PT não quer resolver o problema da Rodovia da Morte que deixa milhares de vítimas fatais por ano no Estado.

Investimentos do MEC caem 30% em 2015

No discurso de posse do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff anunciou que o lema de seu novo governo será “Brasil, Pátria Educadora”. Apesar da frase sintetizar a priorização da educação no governo federal, até agora o lema não se refletiu nos investimentos da área. As aplicações do Ministério da Educação (MEC) caíram quase 30% no primeiro trimestre de 2015 quando comparadas com igual período de 2014.

Nos três primeiro meses deste ano, R$ 1,5 bilhão foi destinado para obras e compra de equipamentos, contra R$ 2,1 bilhões do ano passado. A previsão é de que R$ 14,2 bilhões sejam aplicados pelo MEC em 2015. No exercício de 2014, o valor era pouco menor: R$ 14,1 bilhões.

O desempenho menor em relação ao ano anterior, por consequência, também foi observado nas iniciativas do MEC. Para a rubrica “Educação Básica” foram aplicados R$ 671,2 milhões em 2015. No ano passado, o programa recebeu R$ 1,1 bilhão, isto é, 63% a mais do que no início deste exercício.  Continuar lendo

Presidência da República já gastou, em 2014, 16% a mais do que todo período de 2013

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A presidente Dilma Rousseff caminha em direção oposta à de seus ministros quando o assunto é o uso do cartão corporativo – cartão com saldo para saques e compras de produtos e serviços inerentes ao cargo público. O montante utilizado de forma sigilosa pela Presidência neste ano já supera em 16% todo o gasto de 2013. Os gastos saltaram de R$ 5,6 milhões em 2013 para R$ 6,5 milhões de janeiro a novembro deste ano. Um recorde. Os gastos são protegidos por sigilo “para garantia da segurança da sociedade e do Estado”. Mas é bom lembrar: quem paga é você.

Leia matéria completa no jornal O Tempo

 

Destaque na imprensa: Governo dos EUA abre investigação criminal sobre a Petrobras

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Segundo “Financial Times”, Departamento de Justiça americano investiga ilícitos na estatal, que tem papéis negociados na Bolsa de Nova York

O governo dos Estados Unidos está investigando denúncias de corrupção na Petrobrás. A informação foi publicada na tarde deste domingo, dia 9, na página do jornal britânico Financial Times na internet. Segundo reportagem do FT, há duas investigações: uma criminal e outra civil.

“O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação criminal sobre a companhia que tem recibos de ações negociados em Nova York. Enquanto a Securities and Exchange Comission (SEC, órgão do governo norte-americano que regula o mercado de capitais) realiza uma investigação civil”, diz o FT, que cita fontes familiarizadas com o tema.

Segundo o FT, as autoridades dos EUA investigam se “a Petrobrás ou seus funcionários, intermediários ou prestadores de serviço violaram o Foreign Corrupt Practices Act, uma lei contra a corrupção que torna ilegal subornar funcionários estrangeiros para ganhar ou manter negócios”.

A reportagem cita que a Petrobrás é a maior empresa do Brasil e “tornou-se alvo de investigações da Polícia Federal e procuradores citam que pode estar em um dos maiores casos de corrupção na história”. O FT destaca que “muitos dos supostos problemas ocorreram quando a presidente Dilma Rousseff foi chefe da empresa antes de tomar posse (como presidente da República) em 2011”.

Procurados, o Departamento de Justiça e a SEC não quiseram comentar o caso, diz o FT. Já a Petrobrás não respondeu aos pedidos de informação do jornal britânico.

Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo

Destaque na imprensa: Fatia de Minas no PIB industrial avança e mostra diversificação

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De 2001 a 2011, participação da indústria mineira cresce de 9,3% para 11,5%. Destaques são extrativa mineral, metalurgia e setor de alimentos. Esse crescimento do PIB industrial mineiro e outros dados importantes sobre o setor no Estado integram o estudo Perfil da Indústria nos Estados, divulgado nesta quinta-feira (06/11) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) durante o Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília.

O documento traz uma série de informações sobre a evolução da participação da indústria de cada Estado na economia local, no PIB industrial nacional, na geração de emprego, nas exportações, além dos principais segmentos industriais em cada unidade da federação.

Para o gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, essa evolução do PIB industrial mineiro contou com um cenário interno e externo favorável, em que tanto o mercado interno quanto o externo foram de vento em popa, beneficiando principalmente a indústria extrativa mineral. “Esse crescimento é, sem dúvida, um fato positivo e, ao contrário do que muitos pensam, não indica uma concentração do PIB industrial do Estado no segmento extrativo mineral”, afirma Fonseca.

De fato, os números do estudo da CNI mostram uma diversificação da indústria mineira. Os setores com maior participação no PIB foram: alimentos (16,9%); metalurgia (16%); e extrativa mineral (15,9%).

“Além disso, Minas Gerais tem outros setores industriais fortes como o automotivo e bens de capital”, lembra. O contraponto de um Estado que depende muito de determinado setor é o Pará, que tem justamente no setor extrativo metálico o seu carro-chefe: 56,3% do PIB industrial.

Leia matéria completa publicada no jornal O Tempo

 

 

Petrobras: TCU constata superfaturamento até na compra de mandioca

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Matéria publicada no jornal  O Globo

A Petrobras já recorreu aos mais diversos argumentos para rebater a acusação de superfaturamento de R$ 1,3 bilhão nos principais contratos das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Preços a mais, acertados com as empreiteiras, foram a base para o esquema de desvios operado pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, conforme investigação da PF na Operação Lava-Jato. No caso de uma fatia desse superfaturamento, referente aos custos com alimentação, a estatal recorreu à mandioca — ou à macaxeira, como é conhecida no Nordeste — para explicar a diferença de preços.

O caso é investigado em inquérito da PF e em processos de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). O que já se constatou é que a mandioca de fato foi comprada para o café da manhã nos canteiros de obras e encareceu as refeições, mas a preços superfaturados, conforme as investigações. A Petrobras disse terem sido gastos R$ 2,88 a cada 220 gramas de mandioca. O valor foi considerado elevado pelos técnicos do TCU. “Considerando as cotações máximas da Ceasa-PE, corrigidas pelo IPCA, o valor de referência para a porção de 220 gramas de macaxeira é de R$ 0,39”, advertiram eles, em relatório. Continuar lendo

Atestado de incompetência 2: Rodovias federais pioraram no governo Dilma

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Matéria publicada no jornal O Estado de S.Paulo 

Pioraram, no governo Dilma Rousseff, os indicadores de qualidade da malha rodoviária brasileira, segundo a Pesquisa CNT de Rodovias 2014. Houve pouco investimento, deterioração das condições de segurança e aumento do número – de 219, em 2011, para 289, em 2014 – de pontos críticos, tais como cruzamentos entre rodovias e ferrovias no mesmo nível, pontes caídas, queda de barreiras, presença de máquinas em operação nas pistas e buracos grandes.
Se as rodovias brasileiras fossem todas boas ou ótimas, o País teria economizado R$ 1,79 bilhão em 2014, calcula o diretor da Confederação Nacional dos Transportes Bruno Batista.

Nos últimos 10 anos, o número de veículos em circulação cresceu 122% e a extensão das rodovias pavimentadas, apenas 13,8%, segundo o levantamento. Entre 2010 e 2014, o número de quilômetros pavimentados avançou apenas 5,6%. Como o volume de tráfego aumentou mais, as rodovias ficaram mais perigosas, exigindo mais dos motoristas. Continuar lendo

Atestado de incompetência: De 11 grandes obras do PAC só duas ficaram prontas

Transposição do Rio S.Francisco: triste retrato de uma obra bilionária
Transposição do Rio S.Francisco: triste retrato de uma obra bilionária

Reportagem publicada no jornal O Estado de S.Paulo 

Além do estouro dos cronogramas, custos subiram 46% desde 2011, quando foram prometidas para o final de 2014 por Dilma

Os compromissos do governo para este último trimestre de mandato deveriam incluir a inauguração de 11 obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Essa foi a meta estabelecida pela presidente Dilma Rousseff no início de 2011, quando assumiu o governo e apresentou seu primeiro balanço do PAC.

Quase quatro anos depois, apenas dois empreendimentos previstos para ser concluídos entre outubro e dezembro de 2014 terão, de fato, obras entregues dentro do prazo: as hidrelétricas Santo Antônio do Jari e Ferreira Gomes, ambas construídas no Amapá. A primeira iniciou suas operações neste mês e a segunda deve ligar suas turbinas até dezembro.

Entre as nove obras que tiveram suas conclusões adiadas estão alguns dos mais caros e emblemáticos projetos do governo, como a transposição do rio São Francisco e a refinaria Abreu e Lima, da Petrobrás, em construção em Pernambuco. Esses empreendimentos já sofriam, na realidade, com frustrações de prazos acumuladas durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Continuar lendo